“É uma coisa que você precisa assistir sempre, um pouco igual novela. Eu, por exemplo, não assisto novela, porque você precisa ver sempre para entender e saber o que acontece, então o reality show é assim para você estar por dentro de tudo. Eu tenho uma vida corrida e não consigo fazer isso, assistir um reality show, mas esse está ‘me pegando’, talvez pelo formato dele. Acho que as relações entre casais são fascinantes, diferente de Fazenda e Big Brother, por exemplo. Esses entendimentos ou desentendimentos acabam atraindo os telespectadores”, disse.
Sobre estar vivenciando algo diferente em sua carreira, depois de tantos anos, Gugu contou que é disso mesmo que ele gosta.
“Eu costumo dizer que sou movido a desafios. Eu, quando fico muito tempo apresentando a mesma coisa, eu mudo o programa. Quando entra na rotina, coloco quadro novo. Eu não aguento fazer a mesma coisa sempre. Pode ver o Domingo Legal, por exemplo, sempre tinham coisas novas”, contou.
O apresentador ainda comentou sobre como o convite para o Power Couple chegou até ele.
“Quando chegou o ano passado, eu falei para a direção da Record TV não queria mais apresentar o programa nas quartas-feiras. Aí falaram: ‘Por que?’ e eu falei que não queria mais, estava cansado, não queria mais entrevistar, queria algo diferente e foi aí que me surgiram com o Power Couple”.Mas não pense que ele está desanimado da televisão. “Não desanimei da televisão de jeito nenhum, eu sempre acho que tem boas coisas para se fazer. Depois de um tempo, todo mundo se aborrece de fazer a mesma coisa. Eu sempre busco por coisa nova, não gostaria de apresentar um mesmo programa por muitos anos”, afirmou.
Até a renovação com a Record TV acontecer, ele disse que foi cobiçado. “Algumas emissoras chegaram a conversar comigo, mas não posso dizer quais (risos)”, disse.
Relembrando o passado, Gugu ainda falou sobre as diferenças entre os tempos dos anos 90 e os atuais para a televisão e considera até pior em alguns aspectos.“O que a gente jamais vai conseguir fazer, é o que a gente fazia aquela época. Hoje, a ‘patrulha’ é muito maior. Hoje, é impensável fazer aqueles quadros que a gente fazia para não sofrer as consequências depois. Temos até que pensar no que vamos falar e isso torna hoje em dia um pouco pior, pois acaba limitando a criatividade, a liberdade, mas não só para apresentadores, como humoristas, que sofrem bastante com isso. Estamos numa época de muita cobrança nesse sentido e não sei onde isso vai parar’, finalizou.
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