MINISTRO GILMAR MENDES E CASO DO VAZAMENTO DE DADOS FISCAL



O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, comentou o vazamento de dados fiscais do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o chefe do Fisco, a atuação dos auditores fiscais deve ter limite e não se pode fazer “juízo de valor” de temas que extrapolem a questão tributária. Cintra falou com jornalistas na saída da cerimônia de posse da nova diretoria do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, o Sindifisco, em Brasília, na noite de quarta-feira, 13.

“Claramente houve um juízo de valor naquela avaliação. O ministro não estava em processo de investigação, ele jamais foi intimado para apresentar sua defesa. Houve vazamento, ilegal, irregular, que está sendo objeto da corregedoria”, afirmou Cintra quando questionado sobre o caso do ministro do STF.

Em documento divulgado pelo site da revista Veja, ao analisar dados fiscais de Gilmar Mendes e de sua esposa, o auditor da Receita cita o trabalho teria foco em possível existência de outros crimes como trafico de influência, corrupção e lavagem de dinheiro. Para Cintra, fazer juízo de valor em casos como esse, extrapola as funções uma vez que o “auditor da receita tem que se referir a questões tributárias, se ele passa a outra área criminal não é competência dele.”

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