Carlos Bolsonaro se contradisse sobre onde estava na tarde de 14 de março do ano passado, data em que Marielle Franco foi assassinada.
Nesta quarta-feira, ele afirmou que estava em casa às 17h58, quando teria autorizado um Uber a entrar no condomínio.
Mas, um dia antes, ele havia dito, também via Twitter, que não estava em casa naquela tarde .
Para provar, o vereador publicou na terça-feira trechos do Diário Oficial da Câmara Municipal do Rio de Janeiro , que registrou sua presença em plenário numa sessão que, conforme o próprio Carlos enfatizou em sua defesa, terminou às 17h30.
Da Câmara de Vereadores, no centro, até o condomínio de Carlos e Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, são cerca de 30 quilômetros. A qualquer hora, mas especialmente no horário de rush, é impossível sair às 17h30 e estar às 17h58 na Barra.
Tudo indica, entretanto, que a contradição de Carlos é fruto de sua afobação.
A íntegra do Diário Oficial daquele dia mostra que Carlos estava presente no começo da sessão, mas não na segunda parte, quando não houve quórum para a segunda votação da sessão.
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