Sem data para acabar, a força-tarefa será comandada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e terá integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros. A ideia do governo do Maranhão é ter uma ponte direta com os “guardiões da floresta”, grupo de vigilantes indígenas criado pelos guajajara e que vem monitorando o desmatamento e as invasões nas terras indígenas do estado.
A intenção de Dino é que a força-tarefa ofereça aos indígenas formas de treiná-los, orientá-los e ajudá-los nas ações preventivas de proteção da terra indígena, sem uso de arma de fogo. Serão coordenadas também as ações das forças policiais estaduais nas áreas externas às terras indígenas para prevenir conflitos, exploração de madeira e violações a direitos dos indígenas.
O governo maranhense quer que a força-tarefa esteja preparada para agir emergencialmente se o estado for solicitado pela Funai, pelo Sistema Nacional de Meio Ambiente federal e pelo Ministério Público Federal. O grupo também deve ter presença mais efetiva no território sob jurisdição estadual, próximas às terras indígenas.
Investigação
A PF anunciou no último sábado que irá investigar a morte de Paulo Paulino, integrante do grupo “guardiões da floresta”. A Secretaria de Direitos Humanos do Maranhão informou que ele foi morto numa emboscada. Um dos fazendeiros envolvidos no ataque, também morreu, segundo a secretaria.
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