Essa afirmação ficou mais evidente ao fim da videoconferência com 26 governadores, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a prioridade da Casa é votar o quanto antes do Plano Mansueto e atribuiu a escalada da pressão pela reabertura do comércio aos investidores que perderam recursos na bolsa de valores. Ele disse que é preciso equacionar as propostas que podem ser votadas e produzir efeitos no curto prazo, e que debates como a Lei Kandir não entram nesse quesito.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi convidado a participar, mas segundo o governador de João Doria (PSDB), ele estava com muita tosse ontem à noite, decorrente da covid-19.
Alcolumbre disse que enviará até amanhã uma minuta ao secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, e que o relator da matéria, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), entrará em contato com os governadores. Ele disse que a prioridade no curto prazo é garantir emprego e renda aos Estados e municípios para continuarem funcionando.
Maia fez uma crítica dura sobre a urgência de reabrir o comércio, como proposto ontem pelo presidente Jair Bolsonaro no pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.
"Tem que sair desse enfrentamento sobre abrir ou não abrir (o comércio), sair ou não do isolamento. Isso nada mais é que a pressão de milhares de pessoas que aplicaram seus recursos e acreditaram no sonho da prosperidade da bolsa de 150 mil pontos, mas agora ela está com 70 mil pontos, e com vários problemas", criticou.
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